O ataque do regime de Israel, em águas do Mar Mediterrâneo, contra o navio Madleen — integrante da Frota da Liberdade e carregado com ajuda humanitária para a sitiada Faixa de Gaza em meio à guerra genocida israelense — gerou uma onda de condenações internacionais. O Irã descreveu a apreensão do veleiro como um ato de pirataria.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Turquia também repudiou a apreensão do navio, classificando-a como uma grave violação do direito internacional.
Em protesto contra o ataque à Frota da Liberdade, a Espanha convocou o encarregado de negócios do regime de Israel em Madri. Em outra reação, o ministro das Relações Exteriores da Irlanda elogiou a missão do Madleen, mas afirmou que é uma “vergonha” para o mundo que os palestinos estejam morrendo de fome em Gaza.
A relatora das Nações Unidas para os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, considerou inaceitáveis os ataques contra os ativistas a bordo do Madleen.
Ao que tudo indica, as tentativas de romper o cerco a Gaza devem continuar. Um exemplo disso são os centenas de ativistas de países do Norte da África que, em uma caravana, planejam atravessar a Líbia e o Egito rumo à fronteira de Rafah, com o objetivo de viabilizar a entrega de ajuda humanitária aos habitantes de Gaza.
Israel impôs um bloqueio total à entrada de ajuda humanitária e de suprimentos comerciais em Gaza no dia 2 de março, e retomou sua ofensiva militar duas semanas depois, encerrando unilateralmente um cessar-fogo de dois meses com o HAMAS.
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